Informativo do I ENEMT - I Encontro Nacional de Estudantes de Musicoterapia
Tema: União Estudantil, Política e Mercado de Trabalho
Organização: Centro Acadêmico de Musicoterapia do Rio de Janeiro / Conservatório Brasileiro de Música – Centro Universitário (CAMT-RJ/CBM-CEU) e Centro Acadêmico de Musicoterapia da Faculdade de Artes do Paraná (CAMT-FAP)
Apoio: Associação de Musicoterapia do Paraná, organização do XIII Simpósio Brasileiro de Musicoterapia, FAP e CBM-CEU.
O Evento foi realizado em Curitiba, na Faculdade de Artes do Paraná no dia 04/09/2009. Contou com a presença de 48 alunos das seguintes faculdades: CBM-CEU, FAP, FPA, FMU, EST, FACHO e ainda musicoterapeutas de diferentes estados.
O encontro contou com a abertura da Drª Mt. Lia Rejane Mendes Barcellos e foram realizadas duas mesas redondas: “Organização Política em Musicoterapia”, composta por Ms. Mt. Sheila Volpi, Drª. Mt. Marly Chagas, Fernando Maciel (aluno do 3º ano de MT da FAP) e Lucas Tibúrcio (aluno do 4º ano de MT do CBM-CEU); “O Mercado de Trabalho para o Musicoterapeuta”, composta por Ms. Mt. Laize Guazina, Ms. Mt. Raquel Siqueira e Thiago Pauluk (aluno do 3º ano de MT da FAP).
No período da tarde, além de uma dinâmica introdutória, foram realizados dois grupos de debates: “Formação Acadêmica”, mediado por Mt. Pollyanna Ferrari e “Política e Movimento Estudantil”, mediado pelo aluno do 2º ano de Musicoterapia do CBM-CEU, Alberto José, dos quais resultaram diversas propostas e insatisfações. Destacamos as seguintes:
* Todos os alunos acreditam que não há exigência adequada de conhecimento musical no vestibular para ingresso na graduação de Musicoterapia.
* É sugerido que no vestibular o teste de habilidade específica seja realizado antes da prova inespecífica.
* A faculdade deve dar maior possibilidade de desenvolvimento musical para os alunos ao longo do curso, principalmente àqueles que, mesmo despreparados, foi permitido o ingresso no curso.
* A maioria dos alunos considera insatisfatório o nível de conhecimento musical exigido ao longo do curso.
* Os alunos questionam como desenvolver o desejo de pesquisar se não recebem esse incentivo na graduação. É sugerida a organização de grupos de pesquisa de alunos em cada faculdade.
* As graduações em Musicoterapia não preparam o aluno para pesquisas quantitativas.
* É sugerida a elaboração de uma Revista Brasileira de Estudantes de Musicoterapia, destinada à publicação de trabalhos dos mesmos.
* Quanto aos estágios, os alunos consideram necessário um período maior do que seis meses para conclusão da experiência. É indicada a realização de grupos de estudos vinculados aos estágios.
* Em alguns estados, os estágios são feitos sem a referência de um musicoterapeuta formado, o que não está de acordo com as leis que regulamentam os estágios.
* Os alunos enfatizam a necessidade de professores e supervisores atualizados. Alguns ainda sugerem que o supervisor presencie a atuação dos estagiários.
* É reconhecida a importância da Musicoterapia Didática no decorrer da formação.
* Quanto ao corpo docente, é sugerido que todo professor de outra área faça um curso introdutório para ser informado sobre o que é a Musicoterapia, como já é feito na Argentina.
* Todos os alunos apontam a necessidade do aprendizado de percussão musical. A maioria dos cursos não oferece cadeiras que supram essa necessidade.
* O site www.musicoterapia.mus.br, atual site da União Brasileira das Associações de Musicoterapia (UBAM), por meio de alunos que também administram o site, está disponível para publicação de trabalhos.
* Os alunos sugerem criar um dia específico para divulgar a Musicoterapia em diferentes regiões simultaneamente (sugestão: dia 15/09 – dia do musicoterapeuta).
* Propõem a criação da União Brasileira de Estudantes de Musicoterapia e a possibilidade da organização de um site voltado para os estudantes no âmbito nacional.
* Indicam a possibilidade de pleitear espaços e eventos direcionados especificamente para estudantes nos congressos nacionais.
* Consideram imprescindível estimular a participação de estudantes de Musicoterapia nos movimentos estudantis.
* Advertem sobre a necessidade de discutir medidas para controle de evasão com foco nas turmas de 1º ano dos cursos.
* Sugerem pesquisar os requisitos para inscrição da Musicoterapia como área específica na avaliação do Exame Nacional do Desempenho dos Estudantes (ENADE).
* É reconhecida a necessidade do apoio de todos os estudantes quanto à inclusão da Musicoterapia no Código Brasileiro de Ocupações (CBO).
* Os estudantes posicionam-se em oposição à aprovação das Organizações Sociais.
* Os alunos propõem à UBAM a escolha de um símbolo oficial da Musicoterapia.
* Propõem ainda o fortalecimento, união e aumento do peso político na classe da Musicoterapia, juntamente com uma divulgação mais expressiva da mesma.
* Ocorrência de reuniões periódicas das representações estaduais de estudantes e CA’s.
* Sugerem que outros CA’s já existentes apóiem a criação de novos CA's em outras faculdades.
Por meio de uma votação, ficou decidido que toda cidade que sediar os próximos encontros de estudantes deve ter um centro acadêmico, bem como foi decidido que o II ENEMT será realizado nas férias de julho na Faculdades EST, na cidade de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul.
Tema: União Estudantil, Política e Mercado de Trabalho
Organização: Centro Acadêmico de Musicoterapia do Rio de Janeiro / Conservatório Brasileiro de Música – Centro Universitário (CAMT-RJ/CBM-CEU) e Centro Acadêmico de Musicoterapia da Faculdade de Artes do Paraná (CAMT-FAP)
Apoio: Associação de Musicoterapia do Paraná, organização do XIII Simpósio Brasileiro de Musicoterapia, FAP e CBM-CEU.
O Evento foi realizado em Curitiba, na Faculdade de Artes do Paraná no dia 04/09/2009. Contou com a presença de 48 alunos das seguintes faculdades: CBM-CEU, FAP, FPA, FMU, EST, FACHO e ainda musicoterapeutas de diferentes estados.
O encontro contou com a abertura da Drª Mt. Lia Rejane Mendes Barcellos e foram realizadas duas mesas redondas: “Organização Política em Musicoterapia”, composta por Ms. Mt. Sheila Volpi, Drª. Mt. Marly Chagas, Fernando Maciel (aluno do 3º ano de MT da FAP) e Lucas Tibúrcio (aluno do 4º ano de MT do CBM-CEU); “O Mercado de Trabalho para o Musicoterapeuta”, composta por Ms. Mt. Laize Guazina, Ms. Mt. Raquel Siqueira e Thiago Pauluk (aluno do 3º ano de MT da FAP).
No período da tarde, além de uma dinâmica introdutória, foram realizados dois grupos de debates: “Formação Acadêmica”, mediado por Mt. Pollyanna Ferrari e “Política e Movimento Estudantil”, mediado pelo aluno do 2º ano de Musicoterapia do CBM-CEU, Alberto José, dos quais resultaram diversas propostas e insatisfações. Destacamos as seguintes:
* Todos os alunos acreditam que não há exigência adequada de conhecimento musical no vestibular para ingresso na graduação de Musicoterapia.
* É sugerido que no vestibular o teste de habilidade específica seja realizado antes da prova inespecífica.
* A faculdade deve dar maior possibilidade de desenvolvimento musical para os alunos ao longo do curso, principalmente àqueles que, mesmo despreparados, foi permitido o ingresso no curso.
* A maioria dos alunos considera insatisfatório o nível de conhecimento musical exigido ao longo do curso.
* Os alunos questionam como desenvolver o desejo de pesquisar se não recebem esse incentivo na graduação. É sugerida a organização de grupos de pesquisa de alunos em cada faculdade.
* As graduações em Musicoterapia não preparam o aluno para pesquisas quantitativas.
* É sugerida a elaboração de uma Revista Brasileira de Estudantes de Musicoterapia, destinada à publicação de trabalhos dos mesmos.
* Quanto aos estágios, os alunos consideram necessário um período maior do que seis meses para conclusão da experiência. É indicada a realização de grupos de estudos vinculados aos estágios.
* Em alguns estados, os estágios são feitos sem a referência de um musicoterapeuta formado, o que não está de acordo com as leis que regulamentam os estágios.
* Os alunos enfatizam a necessidade de professores e supervisores atualizados. Alguns ainda sugerem que o supervisor presencie a atuação dos estagiários.
* É reconhecida a importância da Musicoterapia Didática no decorrer da formação.
* Quanto ao corpo docente, é sugerido que todo professor de outra área faça um curso introdutório para ser informado sobre o que é a Musicoterapia, como já é feito na Argentina.
* Todos os alunos apontam a necessidade do aprendizado de percussão musical. A maioria dos cursos não oferece cadeiras que supram essa necessidade.
* O site www.musicoterapia.mus.br, atual site da União Brasileira das Associações de Musicoterapia (UBAM), por meio de alunos que também administram o site, está disponível para publicação de trabalhos.
* Os alunos sugerem criar um dia específico para divulgar a Musicoterapia em diferentes regiões simultaneamente (sugestão: dia 15/09 – dia do musicoterapeuta).
* Propõem a criação da União Brasileira de Estudantes de Musicoterapia e a possibilidade da organização de um site voltado para os estudantes no âmbito nacional.
* Indicam a possibilidade de pleitear espaços e eventos direcionados especificamente para estudantes nos congressos nacionais.
* Consideram imprescindível estimular a participação de estudantes de Musicoterapia nos movimentos estudantis.
* Advertem sobre a necessidade de discutir medidas para controle de evasão com foco nas turmas de 1º ano dos cursos.
* Sugerem pesquisar os requisitos para inscrição da Musicoterapia como área específica na avaliação do Exame Nacional do Desempenho dos Estudantes (ENADE).
* É reconhecida a necessidade do apoio de todos os estudantes quanto à inclusão da Musicoterapia no Código Brasileiro de Ocupações (CBO).
* Os estudantes posicionam-se em oposição à aprovação das Organizações Sociais.
* Os alunos propõem à UBAM a escolha de um símbolo oficial da Musicoterapia.
* Propõem ainda o fortalecimento, união e aumento do peso político na classe da Musicoterapia, juntamente com uma divulgação mais expressiva da mesma.
* Ocorrência de reuniões periódicas das representações estaduais de estudantes e CA’s.
* Sugerem que outros CA’s já existentes apóiem a criação de novos CA's em outras faculdades.
Por meio de uma votação, ficou decidido que toda cidade que sediar os próximos encontros de estudantes deve ter um centro acadêmico, bem como foi decidido que o II ENEMT será realizado nas férias de julho na Faculdades EST, na cidade de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul.